segunda-feira, 21 de maio de 2012

Doenças e Causas Sentimentais

Você sabia que todas as doenças que temos são criadas por nós? Que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo? "Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão". Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. 

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga americana Louise L. Hay. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:
 

DOENÇAS E CAUSAS:
  • Amigdalite: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
  • Anorexia: Ódio ao externo de si mesmo.
  • Apendicite: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
  • Arteriosclerose: Resistência. recusa em ver o bem.
  • Artrite: Crítica conservada por longo tempo.
  • Asma: Sentimento contido, choro reprimido.
  • Bronquite: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
  • Câncer: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
  • Colesterol: Medo de aceitar a alegria.
  • Derrame: Resistência. Rejeição a vida.
  • Diabetes: Tristeza profunda, perda do doce da vida.
  • Diarréia: Medo, rejeição, fuga.
  • Dor de cabeça: Autocrítica, falta de autovalorização.
  • Enxaqueca: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
  • Fibromas: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
  • Frigidez: Medo. Negação do prazer.
  • Gastrite: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
  • Hemorroidas: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
  • Hepatite: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
  • Insonia: Medo, culpa.
  • Labirintite: Medo de não estar no controle.
  • Meningite: Tumulto interior. Falta de apoio.
  • Nódulos: Ressentimento, frustação. Ego ferido.
  • Pele (acne): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
  • Pneumonia: Desespero. Cansaço da vida.
  • Pressão Alta: Problema emocional duradouro não resolvido.
  • Pressão Baixa: Falta de amor em criança. Derrotismo.
  • Prisão de Ventre: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
  • Pulmões: Medo de absorver a vida.
  • Quistos: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
  • Resfriados: Confusão mental, desordem, mágoas.
  • Reumatismo: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
  • Rinite alérgica: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
  • Rins: Crítica, desapontamento, fracasso.
  • Sinusite: Irritação com pessoa próxima.
  • Tiroíde: Humilhação.
  • Tumores: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
  • Úlceras: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
  • Varizes: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Por isso, vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... Principalmente daqueles que escondemos de nós.


Fonte: http://pedagogiadoser.blogspot.com.br/2012/05/as-doencas-e-o-ser-humano.html 

Isabela de F.

domingo, 13 de maio de 2012

De onde vim? Para onde vou? Quem eu sou?


Como o ser o humano buscou resolver seus questionamentos durante os vários períodos da história?
De onde vim? Para onde vou? Quem eu sou?
Essas três indagações ao longo da história humana foram levantadas e houve uma tentativa de elucidação às possíveis respostas. O primeiro período que compreende este início de  explicações é a primeira fase do período cosmológico. Neste período, tudo é elucidado através do sobrenatural, isto é, toda realização no mundo era de ordem exterior, os deuses eram responsáveis por tudo que ocorria, e não poderia existir contestação, havia apenas o decorrer da tradição.

A segunda fase do período cosmológico é tentativa de romper com o paradigma de ordem sobrenatural. Na Grécia Antiga, com os primeiros filósofos, houve a busca de um princípio fundamental para explicar o universo, ainda com a interpreção no cosmo, eles diziam que tudo parte de um princípio único. A citar, Tales de Mileto – elemento água; Pitágoras – Número; Heráclito, também seguindo o paradigma da época, fogo. Fogo é um elemento que indica mudança. Essa abordagem  Heraclitiana  é fundamental para o estudo da psicologia na atualidade.
 
Outra fase de construção subjetiva da humanidade foi denominada Antropocêntrica. Neste período, as indagações mencionadas no início da composição passam a ser de ordem interior: “O homem é a medida de todas as coisas.” Algo que ilustra muito bem a transição para o período antropocêntrico é um trecho retirado do livro a história da escrita. “ Hipócrates foi a primeira pessoa que ao ver um homem tendo um ataque epiléptico afirmou que aquilo não seria uma manifestação dos deuses, era uma manifestação que deveria ser entendida e interpretada no próprio homem”. Temos, nessa passagem, um exemplo de mudança paradigmática e os ideais subjetivos da época antropocêntrica. Ainda no antropocentrismo, três pensadores que merecem destaque são: Sócrates, fundador da ética no ocidente, que contestou as convenções de ordem humana e tentou entender a natureza destas convenções. Platão, pensador que trouxe a ideia de homem dualista: corpo e mente. Onde a mente seria a parte mais privilegiada – única fonte de razão e conhecimento. Aristóteles que, diferentemente de Platão, valorizou os sentidos para se buscar a razão. Na Grécia Antiga, o trabalho manual era desprivilegiado, isso pode ser um viés de explicação para a valorização do pensamento crítico. Só as pessoas que gozavam de tempo possuíam o privilégio de pensar e designar a melhor forma de vida.

Depois da invasão da Grécia, os ideais da cultura grega são difundidos por Alexandre. Mesmo difundido a cultura grega, ele permitiu o desenvolvimento de diversas práticas religiosas  e com a sua morte os ideais gregos entram em declínio e volta à tendência a religiosidade e o maior e o maior desenvolvimento de seitas na época.Com a expansão do império romano, uma das seitas, o cristianismo, se torna a religião oficial do império. Começa aí um período que é denominado de teocêntrico.

O período teocêntrico pode ser entendido com uma releitura da primeira fase do período cosmológico, mas agora existe uma instituição que é a igreja católica. A igreja é respaldada pelos ensinamentos da bíblia – livro sagrado que contém a única fonte de verdade.
Durante séculos o paradigma cristão esteve absoluto. Alguns dos fatores que contribuíram para abalar as “verdades” foram: A peste negra – que dizimou mais de 1/3 da população europeia; a Reforma Protestante – liderada por Lutero propondo uma nova interpretação da bíblia; os conhecimentos de Copérnico que afirmavamm que o sol é o centro do universo e não a terra como era dito. As ideias de Copérnico foram comprovadas por Galileu depois da invenção do telescópio. Outro fato também que pode ter contribuído para o declínio da igreja católica foi o abuso de poder do clérigo. Depois desses abalos na igreja abre-se terreno para uma nova abordagem paradigmática, surge o Renascimento.

O Renascimento é uma fase de grande efervescência cultural. Há o desenvolvimento amplo de áreas como a literatura, as artes, a medicina, a biologia, a astronomia, etc. O homem passa a ser o centro mais vez na história e, agora, valor máximo de tudo. Toda esta explosão de conhecimento abre portas para os ideais iluministas. Os ideais iluministas faziam uma crítica à aristocracia por toda ostentação vivenciada pela elite dominante da época. Neste contexto, há um ambiente fértil para a revolução francesa que pregava os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. A revolução francesa é nada menos do que uma revolução burguesa. Ainda neste ambiente, podemos mencionar a mudança do modelo feudal para o modelo capitalista. O modelo capitalista é liderado pelos burgueses. Quando a burguesia toma o poder é inaugurada a modernidade.

A revolução industrial pode ser o ápice para o ideal de homem moderno. Nesta revolução há a necessidade de produção em larga escala. Os homens, mulheres e crianças trabalham como máquinas. Há uma perda da noção do todo, pois anteriormente os artesãos tinham conhecimentos de todo o processo de fabricação do produto, mas para o momento isso seria uma perda de tempo e diminuição nos lucros. A modernidade prometeu progresso e uma melhor qualidade de vida tendo a ciência como única fonte de verdade, mas todo progresso prometido não foi cumprido. Em busca desta melhor qualidade de vida há um incentivo para alcançar o ideal prometido. E nesta idealização, as pessoas não têm tempo de refletir sobre sua situação em vida. Na modernidade ainda havia produções de bens duráveis, mas como desenvolveria a rotatividade de produtos no comércio se os bens fossem duráveis?   É preciso desenvolver a necessidade por consumir ainda mais. Temos, agora, os princípios para o desenvolvimento de outra etapa da construção subjetiva da humanidade – a Pós-modernidade ou Hipermodernidade, a época em que estamos inseridos, cujo lema é o consumir compulsivamente.

Haverá na Hipermodernidade o exagero da modernidade. A cultura é de ordem hedonista. Isto é, o que importa realmente é o presente. Um exemplo clássico da Hipermodernidade é facilitação para comprar atualmente. Exemplificando: se você fizer uma compra usando o cartão Hipercard, o valor da sua compra pode ser dividido em 5, 8 , 12 vezes ou mais. E cada fatura pode ser reparcelada em até 24 vezes. Exemplo: Uma fatura que custou 89 reais passa a valer parcelada 159 reais. Observamos o consumo exacerbado e um lucro enorme para os empresários do setor econômico. Há uma forte propaganda para fazer escolha. Veja o texto que fala dessa “interessante” maneira de parcelamento.
Aproveite mais essa facilidade que o seu Hipercard oferece. Com o Parcelamento da Fatura você pode dividir o valor total de sua fatura em até 24 vezes fixas. Assim, você fica sabendo, desde a contratação, quanto vai pagar por mês e por quanto tempo e os encargos já vêm calculados nas parcelas. Com isso, você ganha tempo, simplifica a sua vida e organiza suas contas.”
Consumir ou não consumir depois de uma grande oportunidade desta?
Todo este contexto capitalista contribui fortemente para o empobrecimento da subjetividade humana. Cada vez mais, embalados pelos recursos tecnológicos, as pessoas tentam substituir o virtual pelo real por ser mais agradável, conquistador e interessante, tal postura contribui para uma maior individualização e do ser humano e problemas de ordem afetiva aumentam. E os questionamentos de onde vim, para onde vou e quem eu sou, são menos repensados, pois só  o presente é o tempo ideal para ser vivido. Não é interessante perder tempo com perguntas que não nos levarão a lugar nenhum. É um eterno viva à cultura hedonista.
Depois deste sucinto relato sobre a construção subjetiva no ser humano na história, fizemos a perguntas que iniciaram esta composição escrita e oferecemos nossas respostas.
 - De onde vim?
- Não sei.
- Para onde vou?  
- É mistério.
 Quem eu sou?
O poema de Mário de Sá Carneiro, contemporâneo de Fernando Pessoa, descreve muito bem.

“Eu não sou eu nem sou o outro
Sou qualquer coisa de intermédio
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.”

Alan Nascimento e Adelnise Gonçalves 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Psicanálise e as Crianças

Projeto Frentes da Psicanálise

Clique para Ampliar
 

Data: 12 de maio - das 17 às 19h

Local: Auditório da Livraria Jaqueira
R. Antenor Navarro, 138 - Jaqueira, Recife
Tel.: 81 3265-9455

Entrada Franca

Com direito a Certificado de Participação

Vamos?



Isabela de F.

terça-feira, 1 de maio de 2012

"De Volta ao Começo" e a Psicanálise

Confira a canção de volta ao começo e leia uma interpretação relacionada com a psicanálise por Amanda Souza.

De Volta Ao Começo

Gonzaguinha 


E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar e escuridão
E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo
http://letras.terra.com.br/gonzaguinha/267598/

Interpretação de Amanda Souza


No trecho da música onde o menino estende a mão entregando seu coração entende-se como o início de uma viagem interior para resolver questões do passado. Ao se referir a canções de amanhecer, lumiar e escuridão refere-se a coisas boas e ruins que lhe aconteceram e estavam em seu subconsciente, reprimidas, e quando entra em contato com elas tudo se torna claro como despertar de um sonho que o impedia de viver, traumas talvez, que atrapalhassem uma vida saudável. A explosão que fala que ocorre em seu peito pode ser vista como um momento onde ocorre a catarse do paciente, quando ele conhece a raiz de seus problemas e coloca tudo que até então estava reprimido e seguro por uma resistência de voltar para o consciente. Quando fala que chegou ao fundo do fim, refere-se que com o conhecimento do seu "trauma" onde tudo começou o porquê, então se liberta e pode viver novamente podendo começar uma vida livre sem o peso que carregava.



 Parabéns pela análise, Amanda. Também agradecemos por você disponibilizar o texto, aqui, no blog.


Subjetividades compartilhadas

Postado por Alan Nascimento